25.4.12
23.4.12
An interview with a future exchange student
In the
middle of 2012 a new group of Brazilian students will leave to, maybe, one of
the best years in their lives, or at least a year full of changes and
discoveries. Among these future exchange students is Pedro Müller Metsavaht Salomão, a 16 year old from Goiânia, who
will live in Germany for a semester. Pedro, who hosts the Turkish Pamir üsküdarli since August, has known AFS
Intercultural Programs through a friend that hosted an exchange student from
Germany. The AFS Goiânia Committee
Blog talked to Pedro about his expectations for his exchange experience.
Pedro
AFS Goiânia Committee Blog: Why do you
want to participate in an exchange program?
Pedro: I understood how the exchange experience is by hosting
an exchange student and then I realized that it’s something I always wanted. I
want to create a parallel life in another country, in a culture and way of
living totally different from mines, make new friends and learn a new language.
AFS Goiânia Committee Blog: Why did you
choose Germany?
Pedro: Germany is a country that has always interested me, in
first place because I am a descendent of Germans, in second place because
German is a language that can help me a lot in the future, and, finally,
because I want to experience the cultural schock, which I think will be big and
also something positive for my growth.
AFS Goiânia Committee Blog: Do you
already know how to speak German?
Pedro: Not yet, but I’m studying to learn the basics and
improve there.
AFS Goiânia Committee Blog: What are
your expectations?
Pedro: I’m very anxious and a little bit afraid of it. I don’t
know where I’m going to live or with who I’m going to live, but I hope it will
be a good experience.
Pamir and Pedro
AFS Goiânia Committee Blog: How do you
intend to deal with the cultural differences during your exchange experience?
Pedro: I will always ask my host family and my adviser how I
have to act, what I should or shouldn’t do, because I imagine that there are
huge differences between the Brazilian and the German way.
AFS Goiânia Committee Blog:: Do you
think these differences could make your exchange experience difficult?
Pedro: Maybe at the beginning, but I think this is one of the
stages every exchange student has to go through during the program, the
cultural shock. That’s one of the reasons for my decision, but I’m still a
little afraid of it.
AFS Goiânia Committee Blog: Do you
think that the exchange experience and knowing people from other countries
could help building a better world?
Pedro: Yes, it’s one more step to understand other cultures and
to end prejudice.
AFS Goiânia Committee Blog: Do you wish
to become an AFS volunteer when you come back to Brazil?
Pedro: Sure, since I’ve known AFS I’ve became friends with a
lot of exchange students that have come to Brazil and I like to meet foreigners
and also the voluntary work. I aspire to become a volunteer when I come back.
Pedro and Jota (also going to Germany)
21.4.12
Pedro Müller fala de suas expectativas para o intercâmbio
No segundo
semestre de 2012, uma nova leva de estudantes brasileiros irá partir para,
talvez, um dos melhores anos da vida deles, ou pelo menos um ano de muitas
mudanças e descobertas. Entre esses girinos, ou futuros intercambistas, está o
goianiense Pedro Müller Metsavaht Salomão, de 16 anos, que irá
morar por um semestre na Alemanha. Pedro, que desde agosto hospeda o turco Pamir üsküdarli,
conheceu o AFS Intercultural Programs através de um amigo que hospedou uma intercambista
alemã. O Blog AFS Comitê Goiânia conversou com o Pedro sobre suas expectativas
para o intercâmbio.
Pedro
Blog AFS
Comitê Goiânia: Por que você quer fazer intercâmbio?
Pedro: Eu entendi
como é o intercâmbio hospedando um intercâmbista na minha casa, e, pelo que eu
vi, é algo que eu sempre quis. Eu quero criar uma vida paralela à minha em
outro país, em uma cultura e forma de viver totalmente diferentes da minha,
fazer amizades, além de aprender outro idioma.
Blog AFS Comitê Goiânia: Por que você escolheu a Alemanha?
Pedro: A Alemanha
é um país que sempre me interessou muito, primeiro pelo fato de que tenho
descendência, segundo porque o alemão é uma língua que pode me ajudar muito
futuramente e, finalmente, o choque cultural, que vai ser muito grande e será algo
positivo pro meu crescimento.
Blog AFS Comitê Goiânia: Você já sabe falar alemão?
Pedro: Ainda não, mas
estou fazendo aulas pra aprender o básico e aperfeiçoar lá.
Blog AFS Comitê Goiânia: Quais são as suas expectativas?
Pedro: Estou muito
ansioso e com um pouco de receio. Não sei onde vou morar e nem com quem eu vou morar,
mas eu espero que seja uma experiência boa.
Pamir e Pedro
Blog AFS Comitê Goiânia: Como você
pretende lidar com as diferenças culturais quando você estiver no
intercâmbio?
Pedro: Eu vou
sempre perguntar para a minha família hospedeira e ao meu conselheiro como devo
agir, o que eu devo ou não fazer, porque eu imagino que existam diferenças
imensas entre o estilo brasileiro e o alemão.
Blog AFS Comitê Goiânia: Você acha que essas diferenças podem dificultar a sua
experiência de intercâmbio?
Pedro: Talvez no
início, mas acho que essa é uma das etapas que todo intercâmbista deve passar
durante o programa, o choque cultural. Esse é um dos motivos da minha decisão, mas
tenho certo receio disso sim.
Blog AFS Comitê Goiânia: Você acredita que o intercâmbio e conhecer pessoas de
países diferentes pode ajudar na construção de um mundo melhor?
Pedro: Sim, é mais
um passo para compreender as outras culturas e de acabar com os preconceitos
que, querendo ou não, existem.
Blog AFS Comitê Goiânia: Você tem vontade de se tornar um voluntário do AFS
quando voltar para o Brasil?
Pedro: Claro,
desde que conheci o AFS fiz muitas amizades com intercâmbistas que vieram ao
Brasil e gostei muito de ter contato com os estrangeiros e também do trabalho
voluntário. Pretendo sim, quando voltar do meu intercâmbio, me tornar um
voluntário.
Pedro, Jota e Matheus, futuros intercambistas na Alemanha
Para mais informações sobre o AFS Comitê Goiânia, entre em contato com a presidenta local, Juliana Furtado, pelo telefone (62) 8214-6780 ou mande um e-mail para comite.goiania@afs.org.
16.4.12
Festa Beneficente
Nossos girinos
(estudantes que ainda vão fazer intercâmbio) organizaram e realizaram no último
sábado, dia 14 de abril, uma festa de caráter beneficente com o objetivo de
arrecadar dinheiro para ajudar a Carol, a intercambista bolsista de Goiás que,
desde o começo do ano, reside na Argentina. O evento também contou com o apoio
de alguns intercambistas que vivem em Goiânia. Graças ao esforço dos meninos, a
festa foi um sucesso. Agradecemos a todos que participaram e contribuiram.
Confira algumas fotos da festa:
O AFS
Intercultural Programs tem como missão promover a paz e tentar construir um
mundo mais tolerante e unido através de experiências multiculturais. Dessa
forma, através da organização, estudantes de várias nacionalidades viajam todos
os anos para vivenciar outra cultura e conhecer um novo país, uma nova língua e
pessoas do mundo tudo.
Para mais informações sobre o AFS Comitê Goiânia, entre em contato com a presidenta local, Juliana Furtado, pelo telefone (62) 8214-6780 ou mande um e-mail para comite.goiania@afs.org.
12.4.12
Festa Alemã
O AFS Comitê
Goiânia convida a todos para a Festa Alemã organizada por nossos girinos
(estudantes que ainda vão fazer o intercâmbio). O evento será realizado no
próximo sábado, dia 14 de abril, às 20h no Setor Jaó. O endereço é: Avenida De Lourdes, Quadra 142, Lote 10/11. A
entrada antecipada custa R$15,00 e na hora R$20,00. Quem for à festa poderá se
deliciar com comidas típicas alemãs, como currywurst e hot dog alemão.
A Festa Alemã tem
caráter beneficente e tem como objetivo arrecadar fundos para ajudar nossos
intercambistas bolsistas. Neste ano alguns estudantes brasileiros da rede
pública, que não teriam condições de arcar com os custos de um programa de
intercâmbio, foram contemplados com bolsas integrais de estudo oferecidos pelo
AFS Intercultura Brasil. Uma das bolsas foi para uma goiana que, desde o começo
do ano, está vivenciando uma experiência intercultural na Argentina. Mesmo com
o auxílio da bola, nós voluntários queremos ajudá-la a se manter tranquilamente
por lá, sem se preocupar com dinheiro e se concentrando em seus estudos. Para
isso contamos com a colaboração de vocês!
O AFS
Intercultural Programs tem como missão promover a paz e tentar construir um
mundo mais tolerante e unido através de experiências multiculturais. Dessa
forma, através da organização, estudantes de várias nacionalidades viajam todos
os anos para vivenciar outra cultura e conhecer um novo país, uma nova língua e
pessoas do mundo tudo.
Para mais informações
sobre a festa ou para comprar o ingresso antecipado, entre em contato com o
Jota Veloso pelo telefone (62) 8222-9966. Para mais informações sobre o AFS Comitê Goiânia, entre em contato com a presidenta local, Juliana Furtado, pelo telefone (62) 8214-6780 ou mande um e-mail para comite.goiania@afs.org.
Esperamos por vocês na festa!
10.4.12
The AFS returnee Guilherme talks about his year in Denmark
In August 2007,
Guilherme Pereira Gabler, from Goiânia, traveled to Denmark for an cultural
exchange program. During one year he lived with a Danish family, studied at a
Danish school and made friends with people from all around the world. But
before he became an exchange student, he and his family hosted a student from
New Zealand for four months. It was knowing this girl from another country (and
also knowing other exchange students that studied at his school) that made
Guilherme interested in becoming an exchange student. He talked to the AFS Goiânia Committee Blog about his experience in Denmark.
Guilherme
AFS Goiânia Committee Blog: How did you know AFS Intercultural
Programs?
Guilherme: The school were I studied (Integrado Jaó) received
exchange students.
AFS Goiânia Committee
Blog: Why did you choose Denmark as your exchange country?
Guilherme: I choose Denmark
because it’s an “unusual” and
unknown place. As an exchange experience, I wanted to see and live
something new, learn a new and unknown language and live a cultura that is
really different from the one I was used to. I think I couldn’t have chosen
better, because the Danish language and culture fascinate me till today.
AFS Goiânia Committee Blog: How was your exchange experience?
Guilherme: I wanted to
say “great” and nothing more. But it was a year full of emotions and
experiences of all kinds that made me grow as a person. For some moments it
was, without a doubt, very hard, and why not say “bad”? But it surely was the
best experience I could’ve had.
AFS Goiânia Committee Blog: What was the greatest difficulty you
had to go through during your exchange year?
Guilherme: Without a
doubt it was the beginning of my exchange year, learning the language and the
initial contact with people, mainly because there was no “way of
communication”. But with time everything worked out and I discovered that the
famous “coldness” of Danish people (or Europeans in general) was nothing more
that a bad impression caused by tourists that didn’t know what they were
talking about.
AFS Goiânia Committee Blog: What do you think is the greatest difference between Brazil and Denmark?
Guilherme: Good
manners! Caring about people,
being kind, knowing your community, and these kinds of things. Unfortunately
that was the biggest difference, because I don’t see the Brazilian people being
very gentle. At least not like the Danish.
Guilherme and other exchange students
AFS Goiânia Committee Blog: Did you change during your exchange
experience?
Guilherme: A lot. When
I remember the boy that left Goiânia to go to the unknown and cold Denmark, and
then I look at me today, I feel as if they were two different people. The
exchange experience made me change the way I interact and, especially,
understand people and their differences. And of course, I’ve learnt to know me
better and know my own culture better, mainly because I took up the role as a
“foreigner”.
AFS Goiânia Committee Blog: Do you think that living abroad
influenced your personal and professional choices?
Guilherme: I think so.
The exchange experience made me understand a lot about the world around me a
about myself. This self-knowledge surely helped me a lot in my choices.
AFS Goiânia Committee Blog: How was coming back to Brazil and the
readaptation?
Guilherme: It was a
shock. I was happy to see my friends and family again, but I really missed my
“second family” and every thing I lived in Denmark. For a while I didn’t accept
the fact that I was back very well and I had a feeling I didn’t belong here. But
today I understand that this is the proof that I took part in a “cultural exchange
experience”. I lived so intensely with the Danish culture and people, that
sometimes, even without noticing, I felt part of them. But today I understand that
all these “shocks” I went through were enriching.
AFS Goiânia Committee Blog: Do you miss Denmark? Do you keep n
touch with your host family and friends? Do you think of going back?
Guilherme: Even today,
a part of me is, without a doubt, still in Denmark, and always will be. I still
keep in touch with some friends I met there, the Danish and other exchange
students. I also maintain contact with my host family, which I truly think of
as a second family to me. Some of my friends already visited me here in Brazil,
including my host sister, and last year I had the opportunity to go back to
Denmark and see my host family and some of my friends I studied with. And the
best thing is that, even though I went back three years later, I felt at home,
like I had never left.
AFS Goiânia Committee Blog: Define in one word your exchange year.
Guilherme: Exceptional.
Exchange students in Denmark
O returnee Guilherme fala de seu intercâmbio na Dinamarca
Em agosto de 2007,
o goianiense Guilherme Pereira Gaebler, agora com 21 anos, viajou para a
Dinamarca para realizar um intercâmbio cultural. Durante um ano ele viveu com
uma família dinamarquesa, estudou em uma escola dinamarquesa e fez amigos de
todo o mundo. Mas antes de se tornar um intercambista ele e sua família
hospedaram uma estudante da Nova Zelândia
por quatro meses e foi graças a esse convivio e (também com os outros
intercambistas que frequentaram o colégio dele) que Guilherme se interessou
pelo intercâmbio. Ele conversou com o Blog AFS Comitê Goiânia sobre sua
experiência na DInamarca.
Guilherme
Blog AFS Comitê Goiânia: Como conheceu o AFS?
Guilherme: O colégio onde estudei (Integrado Jaó) recebia intercambistas.
Blog AFS Comitê Goiânia: Por que escolheu a
Dinamarca como país de intercâmbio?
Guilherme: Escolhi a Dinamarca por ser um lugar bem "incomum" e
desconhecido. Como uma experiência de intercâmbio, esperava justamente ver e
viver algo novo, aprender uma língua nova e desconhecida e vivenciar uma
cultura que fosse bem diferente da qual eu estava habituado. Acho que a escolha
não poderia ter sido melhor, afinal, tanto a língua quanto a cultura
dinamarquesa me fascinam e me surpreendem até hoje.
Blog AFS Comitê Goiânia: Como foi a sua
experiência?
Guilherme: A vontade é de dizer "ótima" e nada mais. Mas de fato foi um ano
de emoções e experiências de todos os tipos que acima de qualquer coisa, me fez
crescer pessoalmente. Em alguns momentos, sem dúvida, muito difícil e por que
não dizer "ruim"? Mas com certeza foi a melhor experiência que eu
poderia ter tido.
Blog AFS Comitê Goiânia: Qual foi a maior
dificuldade que você viveu no seu intercâmbio?
Guilherme: Sem dúvida alguma foi o início do intercâmbio, o aprendizado da língua
(dinamarquês) e o contato inicial com as pessoas, justamente pela falta de um
"meio de comunicação". Mas com o tempo tudo isso se resolveu e eu
descobri o quanto a tão famosa "frieza" do povo dinamarquês (ou
europeu em geral) não passava de uma impressão rasa de turistas desavisados.
Blog AFS Comitê Goiânia: O que você achou de mais
diferente entre o Brasil e a Dinamarca?
Guilherme: Educação! A educação de se preocupar com o próximo, ser gentil, ter a
consciência de "coletivo" e comunidade, e por aí vai. Infelizmente, essa
foi a maior diferença, pois não vejo o povo brasileiro sendo muito educado.
Pelo menos não como os dinamarqueses.
Guilherme e outros intercambistas brasileiros
Blog AFS Comitê Goiânia: Você mudou durante o
intercâmbio?
Guilherme: Bastante. Quando me lembro do garoto que saiu de Goiânia rumo à
desconhecida e gelada Dinamarca, e me vejo hoje, sinto como se essas fossem
duas pessoas diferentes. A experiência do intercâmbio como um todo me fez mudar
muito a forma de interagir e, principalmente, entender as pessoas e suas
diferenças. Além de, é claro, ter me conhecido melhor e até mesmo conhecido melhor
a minha própria cultura, justamente por assumir o papel do
"estrangeiro".
Blog AFS Comitê Goiânia: Você acha que ter feito
intercâmbio influenciou em suas escolhas pessoais e profissionais?
Guilherme: Acho que sim. A experiência do intercâmbio me fez entender muito sobre o
mundo à minha volta e principalmente sobre mim mesmo. Esse autoconhecimento com
certeza me ajudou muito nas minhas escolhas.
Blog AFS Comitê Goiânia: Como foi o retorno ao
Brasil e a readaptação?
Guilherme: Um baque, dos grandes. Fiquei alegre de rever amigos e familiares, mas a
saudade da minha "segunda família" e tudo o que vivi lá era muito
grande. Por um bom tempo, fiquei quase que inconformado e com o sentimento de
que aqui não era o meu lugar. Mas hoje vejo que isso é a mais pura prova de que
de fato eu participei de um "intercâmbio cultural". Convivi tão
intensamente com a cultura e o povo dinamarquês, muitas vezes mesmo sem
perceber, que eu já me sentia parte daquele meio. Mas hoje vejo que todos esses
"choques" que vivi foram muito enriquecedores.
Blog AFS Comitê Goiânia: Você sente falta da
Dinamarca? Você tem contato com sua família hospedeiros e amigos? Pensa em
voltar (ou já voltou)?
Guilherme: Até hoje, um pedaço de mim está na Dinamarca, sem dúvida alguma, e sempre
estará. Ainda tenho contato com alguns amigos, tanto dinamarqueses quanto
outros intercambistas que conheci lá, além da minha família hospedeira, que
considero realmente como uma segunda família. Alguns amigos já me visitaram
aqui no Brasil, inclusive a minha irmã hospedeira, e no ano passado tive a
oportunidade de voltar à Dinamarca e rever a minha família hospedeira e muitos
dos meus amigos com quem estudei. E o melhor é que mesmo voltando lá três anos
depois, eu me senti completamente em casa, como se eu nunca tivesse saído de
lá.
Blog AFS Comitê Goiânia: Defina em uma palavra o
seu intercâmbio.
Guilherme: Excepcional.
Guilherme
Para mais informações sobre o AFS Comitê Goiânia, entre em contato com a presidenta local, Juliana Furtado, pelo telefone (62) 8214-6780 ou mande um e-mail para comite.goiania@afs.org.
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