29.3.12

Seja um voluntário e conheça o mundo


Se você tem mais de 18 e deseja vivenciar uma experiência intercultural, o AFS Intercultura Brasil oferece planos de intercâmbio para pessoas interessadas em realizar trabalho voluntário. O programa de voluntariado proporciona trabalho em organizações não governamentais (ONGs) ou instituições do Estado nas áreas de meio ambiente, pessoas idosas, alfabetização de crianças, trabalho com população de rua, refugiados, escolas, desenvolvimento comunitário, assistência infantil, saúde e educação, política, agricultura e auxílio com portadores de necessidades especiais. Dentre os países que podem ser escolhidos pelo candidato estão Alemanha, Dinamarca, Bélgica (Flandres ou Francesa), Costa Rica e África do Sul.

Ser voluntário em outro país permite adquirir conhecimento de problemas diferentes dos brasileiros e aprender várias formas de solucioná-los. O objetivo do Programa de Trabalho Voluntário é a troca de informações no universo do desenvolvimento social e o trabalho com profissionais de diferentes formações, além de ser a oportunidade de desenvolver a fluência em um outro idioma. Para se inscrever no programa, o candidato deverá preencher o formulário existente na página inicial do site do AFS Intercultura Brasil (http://www.afs.org.br) e entrar em contato com o comitê mais próximo. Mais informações sobre o Programa de Trabalho Voluntário podem ser conferidas no endereço http://www.afs.org.br/novo/int/viaje.asp?Id_Viaje=5. Residentes em Goiânia ou nas proximidades interessados em participar do programa podem entrar em contato com o Comitê Goiânia aravés do e-mail comite.goiania@afs.org.


27.3.12

The experience of hosting an exchange student


In 2012, Carolina Stein’s family chose to become part of the AFS family and decided to host an exchange student for six months. During last year’s second semester, Angelica Zalunardo, from Italy, lived in Goiânia, learnt a little bit of our culture and gained a new family: Carolina’s family. Carol, who is 17 years old and studies Production Engineering in São Carlos Federal University, talked to the AFS Goiânia Committee Blog about her experience as host family.


AFS Goiânia Committee Blog: How did you know about AFS Intercultural Programs?

Carolina: I discovered the organization through a friend from my school who was going to do an exchange program in France.

AFS Goiânia Committee Blog: Why did you decide to host an exchange student?

Carolina: I decided to host Angelica because of the experience that knowing another culture can bring. I also wanted to host her for the opportunity of learning Italian (language I’ve studied) and of teaching Portuguese to an Italian.

AFS Goiânia Committee Blog: Did you have any problems at the beginning of your experience because of your cultural differences?

Carolina: At first, the hardest thing was communication. Even though I knew how to speak Italian, it was still difficult to explain some of the house habits and customs. But Angelica started to understand Portuguese very fast and soon she was speaking very well. The cultural differences appeared, but everything was treated with respect and comprehension from both sides. And we always learnt something new from the other one.


AFS Goiânia Committee Blog: How was your relationship with Angelica?

Carolina: When I met Angelica I realized she was very different from me, and she realized the same thing. We always said we were totally opposite to one another. It was surprising for us, besides our differences (and maybe because of that), how we got along very well, how one completed the other one. In no time Angelica was already part of the family; she was my older sister and a great friend.

AFS Goiânia Committee Blog: What did this experience as host family represent to you?

Carolina: The experience as host family taught a lot to me and added a lot to my personal growth. It represented the gain of a new perspective of the world to everybody in my house.

Blog AFS Comitê Goiânia: What did you learn living with somebody from another country?

Carolina: I think I learnt that, although the language, the customs and the clothes are really different from ours, somebody from another country is just the same as we are. The feelings, insecurities and dreams are the same for every human being. That makes me think that prejudice and intolerance towards other cultures and people are so irrational and the biggest problems of humanity could be resolved if people were aware that, in essence, all the habitants of this planet are equals.


23.3.12

Entrevista com uma família hospedeira - Carolina Stein


Em 2012, a família da Carolina Vecchia Stein decidiu também fazer parte da família AFS e resolveu hospedar uma estudante intercambista por seis meses. Durante o segundo semestre do ano passado, a italiana Angelica Zalunardo morou em Goiânia, conheceu um pouco de nossa cultura e ganhou uma nova família: a família da Carolina. A Carol, de 17 anos e estudante de Engenharia de Produção na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), conversou com o Blog AFS Comitê Goiânia sobre sua experiência como família hospedeira.

Angelica e Carolina

Blog AFS Comitê Goiânia: Como você conheceu o AFS Intercultural Programs?

Carolina: Conheci a organização através de um amigo da escola que se preparava para um intercâmbio na França.

Blog AFS Comitê Goiânia: Por que você resolveu hospedar um intercambista?

Carolina: Resolvi hospedar a Angelica pela experiência que o contato com outra cultura pode trazer. Além disso, pela oportunidade de também aprender italiano (língua que estudei) e de ensinar português a uma italiana.

Blog AFS Comitê Goiânia: Você sentiu alguma dificuldade inicial devido às diferenças culturais?

Carolina: No início, a maior dificuldade foi a comunicação. Mesmo sabendo falar italiano, em alguns momentos era difícil explicar alguns hábitos e costumes do cotidiano da casa. Mas em pouco tempo a Angelica começou a entender português e logo começou a falar muito bem. As diferenças culturais foram aparecendo, mas tudo foi tratado com muito respeito e compreensão pelos dois lados. Além disso, cada uma aprendia algo de novo com a outra.

Angelica e a irmã hospedeira mais nova, Cecilia

Blog AFS Comitê Goiânia: Como era a sua relação com a Angelica?

Carolina: Quando conheci a Angelica percebi que ela era muito diferente de mim, e ela percebeu a mesma coisa. Dizíamos sempre que éramos pessoas totalmente contrárias. Foi surpreendente para nós duas como, apesar disso (e talvez justamente por isso), nos demos muito bem, como se uma completasse a outra. Em pouco tempo a Angelica já fazia parte da família; ela era minha irmã mais velha e uma grande amiga.

Blog AFS Comitê Goiânia: O que essa experiência como família hospedeira representou para você?

Carolina: A experiência como família hospedeira foi um grande aprendizado e contribuiu muito para meu amadurecimento pessoal. Representou a aquisição de uma nova perspectiva por parte de todos da casa.

Blog AFS Comitê Goiânia: O que você aprendeu convivendo com alguém de outro país?

Carolina: Acho que aprendi que, por mais que a língua, os costumes, as roupas e o jeito sejam bem diferentes dos nossos, alguém de outro país é igual a qualquer um de nós. Os sentimentos, inseguranças e sonhos são os de qualquer ser humano. Isso me fez pensar que o preconceito e a intolerância com outras culturas e outros povos são totalmente irracionais e que os maiores problemas da humanidade poderiam ser resolvidos se houvesse essa consciência de que, em essência, todos os habitantes desse planeta são iguais.

Angelica e a família hospedeira

A Angelica voltou para a Itália no começo do ano, mas continua mantendo contato com a família brasileira através de redes sociais e do skype. A Carolina e a família têm como plano futuro visitar a Angelica e a família dela na Itália, assim como a Angelica também planeja voltar ao Brasil.

Para maiores informações sobre o AFS Intercultura Brasil, acesse o site http://www.afs.org.br ou entre em contato com o AFS Comitê Goiânia através do e-mail comite.goiania@afs.org.

20.3.12

The importance of being a volunteer


The Sociology Teacher Stephannie Mello das Neves, 23 years, has been working as a volunteer for AFS Intercultura Brasil for almost six years. She discovered the organization in a lecture given at her school during high school and decided to participate in a exchange program offered by AFS and study for an year in Germany. Today Stephannie assists the Voluntary Development part and is responsible for Sending and Receiving exchange students in the AFS Goiânia Committee. She spoke to the AFS Goiânia Committee Blog about the importance of being a volunteer in the organization.


AFS Goiânia Committee Blog: Why did you decide to become an AFS volunteer?

Stephannie: In first place, when I came back from Germany I wanted to repay what the AFS Brazil volunteers and AFS Germany volunteers had done for me (and all the other exchange students too). Then I discovered that the organization was also a place where I could experience some skills I didn’t know I had. Later, I realized I could also develop projects and make them work in AFS. I’ve always been a restless person and the way this organization has always been an open and adding place has motivated me a lot.

AFS Goiânia Committee Blog: What’s the importance of being an AFS volunteer for your personal and professional life?

Stephannie: In AFS I’ve known a lot of wonderful people who have helped me grow, from volunteers that worked side by side, to host families and exchange students. My belief is that anyone, regardless of age or country of origin, has something new to add in our lives and that thought is always present inside the organization. Today I’m grateful for being part of AFS.
Professionally speaking, my experience as a volunteer has reached proportions I would have never imagined. I’ve already gotten two jobs because of my work with an international organization; in one of the jobs I went to New Zealand and in the other I went to England. Recently I went back to Germany to study for a year in a German university and I’m sure my experience as a volunteer made the difference during the selection. In motivation letters I always point it out. Voluntary work is a real work and sometimes it demands more motivation than other kinds of work, because what we gain is not material. Without a doubt, this experience has given me more tranquility and self-reliance to face the job market. AFS is part of my history.


AFS Goiânia Committee Blog: Do you believe that the work done by the organization volunteers is important for society?

Stephannie: I believe it is. AFS has tradition and every now and then I meet people that have been part of the organization at some point in their lives. Working for tolerance between different cultures never is and never will be enough. It’s a work that can never stop.
For me, voluntary work is more than a display of solidarity; it’s an act of resistance. For people to express their capabilities to help others without expecting any money in exchange, in a world controlled by the rationality of capital, that’s an act of resistance for sure. Organizations that unite this kind of people, willing to resist, are also places to express creativity, for social entrepreneurship, for liberty and for responsibility.


Entrevista com a voluntária Stephannie sobre a importância de ser um voluntário


A Professora de Sociologia Stephannie Mello das Neves, 23 anos, completa em agosto de 2012 seis anos de trabalho voluntário no AFS Intercultura Brasil. Ela descobriu a organização em uma palestra na escola durante o segundo ano do ensino médio e decidiu fazer intercâmbio para a Alemanha em 2005 através do Programa Escolar oferecido pelo AFS. Hoje Stephannie auxilia na parte de Desenvolvimento do Voluntariado e dá suporte  na área de Envio e Recebimento do Comitê Goiânia. Ela conversou com o Blog AFS Comitê Goiânia sobre a importância do voluntário na organização.



Blog AFS Comitê Goiânia: Por que você decidiu se tornar uma voluntária do AFS?

Stephannie: Em primeiro lugar, porque quando voltei do meu intercâmbio queria retribuir o que os voluntários, tanto do AFS Brasil quanto do AFS Alemanha, tinham feito por mim (e por todos os outros intercambistas) até então. Depois eu fui descobrindo na organização um espaço de experimentação de algumas habilidades que eu desconhecia em mim. Mais tarde pude ver que, mais que experimentar, eu poderia fazer projetos e colocá-los em prática no AFS. Eu sempre fui uma pessoa inquieta e este ambiente aberto e agregador que a organização proporciona me motivou bastante.

Blog AFS Comitê Goiânia: Qual a importância de ser uma voluntária no AFS para sua vida pessoal e profissional?

Stephannie: No AFS eu conheci pessoas maravilhosas que me fizeram crescer, de voluntários que trabalharam lado a lado, a famílias hospedeiras e intercambistas. Minha crença de que qualquer pessoa, independente da idade ou origem, tem algo de novo a acrescentar nas nossas vidas é alimentada constantemente dentro da organização. Hoje sou grata de ter feito parte (e ainda fazer parte) do AFS.
Em termos profissionais minha experiência como voluntária tomou proporções que eu mesma não imaginei. Eu já consegui dois empregos por lidar com um meio “internacionalizado”; nestas duas oportunidades fui para a Nova Zelândia e para a Inglaterra. Recentemente voltei para a Alemanha para uma experiência acadêmica e tenho certeza de que minha experiência como voluntária fez a diferença na seleção. Em cartas de motivação eu sempre a ressalto. Trabalho voluntário é trabalho de verdade e às vezes requer mais motivação do que outros trabalhos, pois os benefícios não são materiais. Sem dúvida nenhuma a experiência me deu mais tranquilidade e segurança para encarar o mercado de trabalho. O AFS é parte da minha história.


Blog AFS Comitê Goiânia: Você acredita que o trabalho desempenhado pelos voluntários na organização é importante para a sociedade?

Stephannie: Acredito sim. O AFS tem tradição e constantemente cruzo com gente que viveu alguma coisa na organização, em algum momento de suas vidas. Trabalhar pela tolerância entre as diferentes culturas nunca é demais, nunca sera o suficiente. A história da humanidade está recheada de situações em que aparentemente se vivia uma situação de compreenção e, de repente, a intolerância volta com toda a força. É um trabalho que não pode cessar nunca.
Para mim, o trabalho voluntário é mais que um ato de solidariedade; é um ato de resistência. As pessoas poderem expressar suas potencialidades em favor do outro sem remuneração financeria, em um mundo onde a racionalidade do capital domina, é certamente um ato de resistência. As organizações que agregam esse tipo de gente, que se dispõe a resistir, são também locais da expressão da criatividade, do empreendedorismo social, do empoderamento, da liberdade e da responsabilidade.


Para maiores informações entre em contato com o AFS Comitê Goiânia através do e-mail comite.goiania@afs.org.

Palmas recebe intercambistas para Orientação Pós-Chegada


O AFS Intercultura Região COE (Centro-Oeste) realizou no início deste mês, dias 10 e 11 de março, a Orientação Pós-Chegada dos intercambistas do ciclo SH12 da região, também conhecida como Arrival Camp. O ciclo SH12 representa os estudantes estrangeiros que chegaram no país no início de 2012. A orientação foi realizada em uma chácara próxima da cidade de Palmas e, de acordo com o presidente do Comitê Palmas, Messias Medeiros, tinha como objetivo averiguar a condição de adaptação dos intercambistas, assim como melhor prepará-los para viver a experiência intercultural.

O evento foi organizado pelo AFS Comitê Palmas e o treinamento foi realizado pelas voluntárias Cassandra Aguiar e Raffaely Paniago. Além disso, a orientação contou também com o apoio de Messias Medeiros, Ricardo Júnior, Danyel Avelino, Wagley Kenner e da família que recebeu o grupo na chácara. Participaram da orientação as tailandesas Nuch (Palmas), Nun (Gurupi) e Mook (Goiânia). Messias afirma que foi uma orientação produtiva. “Pudemos interagir bem com as estudantes, bem como as orientadoras puderam sentir as dificuldades e desafios de cada uma delas individualmente, resultando num saldo geral positivo”, disse ele.

Confira algumas fotos do evento:






16.3.12

AFS Brasil oferece bolsas para intercâmbio

Estudantes de ensino médio da rede pública interessados em participar de uma experiência intercultural podem se inscrever no processo seletivo para bolsas de estudo no exterior organizado pelo AFS Intercultura Brasil. O Comitê Goiânia, juntamente com os outros comitês da Região COE (Região Centro-Oeste – Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Tocantins), oferece uma vaga para o programa escolar na Taliândia com duração de um ano.


Quem for selecionado terá a oportunidade de conhecer uma cultura diferente, fazer novas amizades com pessoas do mundo todo, viver com uma família hospedeira, aprender uma (ou mais de uma) língua diferente, além de grandes conquista pessoais, como desenvolver a capacidade de compreensão sobre a diversidade, ganhar autoconfiança e conquistar sua independência.

Para participar da seleção o interessado deve ter entre 14 e 17 anos, ser estudante de escola pública, ter excelente desempenho escolar, excelente condição de saúde e possuir renda familiar de até seis salários mínimos. Para fazer a inscrição basta acessar o site http://www.afsbolsas.org.br/2012/inscricoes-online e selecionar a qual comitê do AFS você ficará vinculado. Cada comitê é responsável pelo próprio processo seletivo. As inscrições terminam no dia 06 de abril.

Para maiores informações acesse o site  http://www.afsbolsas.org.br/2012/seja-um-bolsista ou entre em contato com o Comitê Goiânia através do e-mail comite.goiania@afs.org ou fale com a presidenta local, Juliana Furtado, pelo telefone (62) 8214-6780.


13.3.12

Traga o Mundo para a sua casa!

O AFS Intercultura Brasil – Comitê Goiânia recebe no segundo semestre de 2012 três intercambistas para o Programa Escolar: Alice Boudreau, do Canadá, Gabriele Meneguzzo, da Itália, e Michaela Topia, da Nova Zelândia. Essa é uma oportunidade para aqueles que desejam saber um pouco mais de outros países sem sair do Brasil. Receber um estudante estrangeiro em casa é uma chance de conhecer culturas diferentes e pessoas novas. O enriquecimento proporcionado pela experiência é ilimitado e a variedade de nacionalidades permite a convivência com jovens de lugares nunca antes imaginados.


Conheça um pouco mais sobre Alice, Gabriele e Michaela:


Alice é canadense e completa 17 anos em julho. Ela vive com os pais, a irmã e os dois irmãos. Voleibol é o seu esporte favorito e ela o pratica desde os 12 anos. Ela também trabalha como modelo. Ela ainda não sabe o que deseja fazer no futuro, mas espera que a experiência com o AFS a traga muitas idéias novas. 

O italiano Gabriele tem 15 anos e mora em Vicenza com os pais. Ele é apaixonado por rugby e mantém uma boa relação com os colegas de treino. Ele também trabalha como monitor em acampamentos durante as férias de verão. Gabriele gosta de ler, ver tv, caminhar pela cidade e jogar video game. 



Michaela nasceu em Auckland, Nova Zelândia, e tem 16 anos. Ela mora com os pais, uma irmã e um irmão mais novos. Ela pratica remo durante o verão e hockey durante o inverno, além de treinar um time de hockey de crianças. Ela decidiu participar do programa de intercâmbio do AFS com o objetivo de conhecer novas culturas e diferentes estilos de vida. 


Não perca essa oportunidade de viver uma nova experiência. Traga o mundo para sua casa e hospede um estudante estrangeiro. Para saber como, entre em contato com o Comitê Goiânia através do e-mail comite.goiania@afs.org ou fale com a presidenta local, Juliana Furtado, pelo telefone (62) 8214-6780.
 

9.3.12

Entrevista para a TV Goiás Record


Intercambistas do AFS em Goiânia falam de sua experiência no Brasil e como é lidar com uma cultura diferente.


Para maiores informações sobre o Comitê Goiânia, entrar em contato pelo e-mail comite.goiania@afs.org.

Entrevista para a TV UFG


Confiram a entrevista da Presidente do AFS Comitê Goiânia, Juliana Furtado, para a TV UFG.


Para maiores informações sobre o Comitê Goiânia, entrar em contato pelo e-mail comite.goiania@afs.org.

8.3.12

História do AFS / AFS History



O AFS foi fundado em 1914, logo após o início da Primeira Guerra Mundial, quando jovens estadunidenses que viviam em Paris se voluntariaram para dirigir ambulâncias para um hospital da capital francesa. O grupo, que recebeu o nome de American Field Service (Serviço Americano de Campo), participou de todas as grandes batalhas francesas e transportou mais de 500 mil feridos durante a Primeira Guerra Mundial. Após a Guerra, veteranos do grupo pensaram em como poderiam fortalecer a amizade estabelecida com a França e decidiram criar um programa de bolsas para intercâmbio de universidades entre os Estados Unidos e a França.
 
Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1939, o grupo voltou a prestar serviço voluntário de ambulâncias e transportou feridos na França, norte da África e Oriente Médio. A partir de 1943 motoristas do AFS passaram a servir também na Itália, Alemanha e Índia e transportaram mais de 700 mil homens. Os membros do grupo que serviram nas duas guerras  criaram laços com pessoas de diferentes nações, dessa forma estabelecendo os princípios que determinaram as atividades do AFS desde então.
 
Em 1946, o diretor geral da organização, Stephen Galatti, reuniu os motoristas das ambulâncias em Nova York para decidir o futuro do grupo. Galatti imaginou que a tradição de voluntariado e busca pela paz do AFS podia continuar através de intercâmbios educacionais entre diferentes culturas. Dessa forma, o AFS Intercultural Programs foi criado e se tornou uma organização internacional com o objetivo de proporcionar experiência intercultural entre estudantes de várias nações.
 
Hoje o AFS é uma das maiores organizações de base voluntária do mundo e está presente em mais de 50 países. Os programas de intercâmbio chegam a beneficiar mais de dez mil participantes por ano. O trabalho voluntário é a chave de toda a organização; famílias voluntárias hospedam estudantes estrangeiros, escolas voluntárias oferecem bolsas aos intercambistas e os comitês locais, formados por voluntários, se organizam para que toda a estrutura funcione.
 
O primeiro grupo de voluntários do AFS no Brasil foi organizado em 1956, criado pelos quarto intercambistas que viajaram para os Estados Unidos na primeira turma de intercambistas brasileiros. Atualmente são mais de 100 comitês espalhados por todo o Brasil e cerca de 900 voluntários ativos. Todo ano são enviados cerca de 400 estudantes para diversos países parceiros e mais de 300 intercambistas são recebidos no país.

 
AFS was founded in 1914, shortly after the outbreak of World War I, when young Americans living in Paris volunteered as ambulance drivers at a hospital in the French capital. The group, which received the name American Field Service, participated in all the great French battles and carried more than 500.000 wounded during World War I. After the war, veterans of he group considered how they could perpetuate the bond of friendship begun with France and decided to create a scholarship program on the graduate level between the United States and France.
 
With the beginning of the World War II, in 1939, the group volunteers started driving ambulances again to carry the wounded in France, North Africa and Middle East. From 1943 to 1945, AFS ambulance drivers also served in Italy, Germain and India and carried more than 700.000 men. Members from the group that served in the wars created bonds with people from different nations and established the principles that determined AFS activities since then.
 
In 1946, the Director General of the organization, Stephen Galatti, reunited the ambulance drivers in New York to decide the group’s future. Galatti thought that AFS tradition volunteering and world understanding could continue through cross-cultural educational exchanges. The AFS Intercultural Programs was created and it became an international organization with the mission of providing an intercultural experince between students from different nations.
 
Today AFS is one of the greatest volunteer-based organizations and it exists in more than 50 countries. The exchange programs benefits more than ten thousand participants each year. Voluntary work is the key of all the organization; voluntary families host foreign students, voluntary schools offer scholarships to the exchange students and the local committees, formed by volunteers, organize all the AFS structure.
 
The first AFS voluntary group in Brazil was formed in 1956, created by the four exchange students that traveled to the United States in the first Brazilian exchange group. Today there are more than 100 committees in Brazil and about 900 active volunteers. Every year 400 Brazilian students are sent to different countries and more than 300 exchange students from all around the world are received in our country.